O mais importante na interação entre dois cães é que eles possam interagir tranquilamente para conversar (por meio da comunicação corporal) e estabeleçam limites. Evite ao máximo brigar. Em um primeiro momento, eles podem até rosnar ou dar uma mordida de marcação (encosta o dente mas não fura) para mostrar insatisfação com a aproximação do outro cão. É importante que você deixe isso acontecer sem intervir, pois eles tem que aprender a conversar e se conhecerem, estabelecendo limites. Se você interferir vai aumentar a tensão, eles vão ficar mais nervosos e vai ficar aquela coisa mal resolvida. Eles podem até não brigar na sua frente, mas quando você não estiver perto else vão descontar tudo que eles seguraram, podendo chegar a rasgar feio e até matar. Então, deixe eles interagirem sem interferir.
Atenção: isso não se aplica a cães resgatados que sofreram maus tratos ou cães agressivos, pois esses estão com um nível de ansiedade tão alto que vão morder desesperados, fazendo mordidas múltiplas que podem chegar a mutilar o que estiver por perto. Então, nesses casos de medo extremo e cães agressivos devemos primeiro trabalhar a segurança do cachorro e depois fazer a interação entre eles.
Ontem, fui chamada para fazer o acompanhamento da interação entre 2 cães. O Henrique tinha um vira lata de 2 anos chamado Hulk que era enorme e brincalhão. Antes de ontem ele pegou uma pastora de cerca de 1 ano chamada Channel, bem magrinha. Fui lá para ensinar eles a interagirem. Primeiro conheci a Channel: sentei no chão e fiquei fazendo carinho nela, conversando com o Henrique para entender o histórico deles. Depois entrei com Hulk dentro do canil e ele era todo carinhoso. Eles pareciam tranquilos, carentes e brincalhões. Saí com Hulk do canil e fiquei segurando ele enquanto ela se aproximava. Ela abaixou as patas da frente, chamando o Hulk para brincar e ele fez o mesmo. Como eles não demonstraram sinais de agressividade, soltei ele. Os dois começaram a correr pelo quintal.
Entretanto, como ela é menor e mais frágil que ele, ela começou a tentar recuar e se proteger. Ficou com medo dele que é muito robusto. A Channel então começou a demonstrar que ela estava com medo e insegura, mas o Hulk estava muito empolgado e muito feliz, querendo brincar. Então, ela começou a rosnar, mostrar os dentes, latir e tentar morder para tentar se proteger. Ele então percebeu que ela estava nervosa e recuou. Sentou e depois deitou para mostrar para ela que ele era inofensivo, que ela podia confiar que ele não ia machucá-la... Ele só queria brincar. Eles ficaram nessa mais um pouco, até que ele se afastou e começou a latir para ela, reclamando que ela não queria brincar com ele. Depois sentamos no chão e fizemos carinho ele, para acalmar ele, aliviar um pouco do estresse de querer algo e não poder. Fizemos carinho na Channel também. Eles interagiram mais um pouco e depois separamos os dois para não cansar e trabalharmos individualmente problemas de limites: fuga no portão e não entrar em casa.
O Henrique vai passar essa semana limitando o tempo de interação para ir fazendo a adaptação para que eles não se cansem muito. Mas de forma geral, foi um sucesso.
O Henrique gostou muito da "tradução" do comportamento deles e aprendeu a reconhecer o que está acontecendo na interação entre eles, sabendo como reduzir o estresse entre eles.
Atenção: isso não se aplica a cães resgatados que sofreram maus tratos ou cães agressivos, pois esses estão com um nível de ansiedade tão alto que vão morder desesperados, fazendo mordidas múltiplas que podem chegar a mutilar o que estiver por perto. Então, nesses casos de medo extremo e cães agressivos devemos primeiro trabalhar a segurança do cachorro e depois fazer a interação entre eles.
Ontem, fui chamada para fazer o acompanhamento da interação entre 2 cães. O Henrique tinha um vira lata de 2 anos chamado Hulk que era enorme e brincalhão. Antes de ontem ele pegou uma pastora de cerca de 1 ano chamada Channel, bem magrinha. Fui lá para ensinar eles a interagirem. Primeiro conheci a Channel: sentei no chão e fiquei fazendo carinho nela, conversando com o Henrique para entender o histórico deles. Depois entrei com Hulk dentro do canil e ele era todo carinhoso. Eles pareciam tranquilos, carentes e brincalhões. Saí com Hulk do canil e fiquei segurando ele enquanto ela se aproximava. Ela abaixou as patas da frente, chamando o Hulk para brincar e ele fez o mesmo. Como eles não demonstraram sinais de agressividade, soltei ele. Os dois começaram a correr pelo quintal.
Entretanto, como ela é menor e mais frágil que ele, ela começou a tentar recuar e se proteger. Ficou com medo dele que é muito robusto. A Channel então começou a demonstrar que ela estava com medo e insegura, mas o Hulk estava muito empolgado e muito feliz, querendo brincar. Então, ela começou a rosnar, mostrar os dentes, latir e tentar morder para tentar se proteger. Ele então percebeu que ela estava nervosa e recuou. Sentou e depois deitou para mostrar para ela que ele era inofensivo, que ela podia confiar que ele não ia machucá-la... Ele só queria brincar. Eles ficaram nessa mais um pouco, até que ele se afastou e começou a latir para ela, reclamando que ela não queria brincar com ele. Depois sentamos no chão e fizemos carinho ele, para acalmar ele, aliviar um pouco do estresse de querer algo e não poder. Fizemos carinho na Channel também. Eles interagiram mais um pouco e depois separamos os dois para não cansar e trabalharmos individualmente problemas de limites: fuga no portão e não entrar em casa.
O Henrique vai passar essa semana limitando o tempo de interação para ir fazendo a adaptação para que eles não se cansem muito. Mas de forma geral, foi um sucesso.
O Henrique gostou muito da "tradução" do comportamento deles e aprendeu a reconhecer o que está acontecendo na interação entre eles, sabendo como reduzir o estresse entre eles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário